A degradação da terra tem sido um problema ambiental global e sua causa inclui pastagens mal manejadas. São necessárias informações quantitativas para apoiar ações políticas para a segurança e o desenvolvimento alimentar e hídrico.
O objetivo deste estudo foi avaliar e caracterizar o CO2–Emissões de C em áreas de pastagem degradada (DP) e manejada (MP) localizadas próximas umas das outras, descrevendo sua variabilidade espaço-temporal e eventual correlação com possíveis fatores de controle. Foi montada uma grade de 100 × 100 m com 102 pontos amostrais em cada área.
Medições de CO2–Emissões de C (FCO2), temperatura do solo (Tsolo), teor de água no solo (WCsolo), foram realizadas análises físicas (ou seja, textura do solo, densidade do solo, macroporosidade, microporosidade, espaço poroso preenchido com ar e volume total de poros) e químicas (ou seja, pH, cálcio, magnésio, fósforo, potássio e capacidade de troca catiônica) em cada ponto amostral. Emissões totais calculadas a partir da área abaixo do FCO2 gráficos foram de 640,7 e 440,0 kg de CO2–C ha−1 no DP e MP, respectivamente. A temperatura do solo no PM foi menor (teste t, p < 0,01) ao longo do período experimental quando comparado com o PD.
Este estudo constatou que a área de pastagem degradada liberou significativamente mais CO2–C em comparação com a pastagem bem manejada. Portanto, a introdução de melhores práticas de manejo em áreas de pastagem é uma estratégia importante para reduzir o CO do solo2–C e promover o acúmulo de C no solo. A MP apresentou menor FCO2 apesar de seu maior estoque de C no solo, indicando uma condição de C do solo mais estável quando comparada com a área de DP.